Sinopse:
Iris é uma mulher na casa dos 30, que vive só e trabalha como telefonista numa companhia de seguros. Desde a morte recente dos pais num acidente de viação, nada tem que a prenda a este mundo e perdeu por completo a capacidade de sonhar. É então que, num domingo cinzento, Iris entra por curiosidade num café que tem um nome invulgar e em que ela nunca reparara: O Melhor Lugar do Mundo É Aqui Mesmo. Aí, durante seis tardes consecutivas, Iris conversa com um desconhecido misterioso chamado Luca, que a guiará ao longo de uma incrível e mágica experiência introspetiva que a leva a redescobrir-se.
Opinião:
Por vezes são as coisas mais simples que acabam por ser mais especiais. Não esperava nada deste livro, confesso que não tinha conhecimento da sua existência, e se não fossem os recentes saldos da Presença continuaria na ignorância. Deixei-me levar pela capa e o título cativou-me. Acabei por não me desiludir e senti-me feliz e em paz ao ler este livro. Um pouco irreal e a cair no esotérico, mas bonito e cativante, humano e envolvente. Não me fez uma pessoa melhor, e nem me ensinou nada de novo mas embalou-me pela beleza, pela forma como expõe a vida como uma dádiva, mesmo após o sofrimento. Um livro que ajudará a ver as coisas de maneira diferente e a apreciar as pequenas coisas da vida.
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